Profecias Maias
Todos os anos, milhares de pessoas invadem Chichen Itza para observarem um estranho fenômeno. As 15:00 horas do equinócio da primavera e do outono, o jogo de luzes forma a sombra de uma serpente sobre a escada que se encontram com sua cabeça esculpida na base da pirâmide de Kukulcan . Para muitos esta serpente é um alerta para uma catástrofe que está prestes a acontecer. Os cientístas não sabem o significado da serpente. O que sabem é que é preciso ter muito conhecimento científico para construí-la. Lembre-se que ela foi erguida a mais de mil anos. “Esta silhueta simboliza a serpente descendo do céu para o plano de existência terrestre e entrando no final do dia nas profundezas”. diz o Dr. Alen F. Chase - Professor de Antropologia da Universidade Central da Flórida. O conhecimento avançado do templo e espaço culminou na construção da pirâmide de Kukulcan, nome da divindade suprema dos maias. Kukulcan é na verdade um calendário tridimensional. “A pirâmide de Kukulcan é um zigurate de pedra de quatro lados que na verdade é um calendário. Somando os 91 degraus de cada lado mais a sua plataforma, o total é 365 dias, como os dias do ano. O incrível é que os maias ergueram a pirâmide de modo que no equinócio o sol atinja a face norte criando a sombra de um serpente gigante.”, diz Steven Alten.
Como os maias adquiriram profundo conhecimento do tempo continua um mistério, mas eles atribuiam este conhecimento a Kukulcan, um deus onisciente, que não tinha nenhuma semelhança com o povo de pele morena. Kukulcan era descrito como um homem alto e branco com longos cabelos e barbas brancas e brilhantes olhos azuis. Tinha o crânio alongado, o que fazia as mães maias amarrarem tábuas nas cabeças dos bebês para alongar os crânios. Por volta do ano 1000 d.C., por razões desconhecidas, Kukulcan deixou Chichen Itza e voltou para o mar, de onde muitos acreditam que ele viera. Antes de partir prometeu ao povo que um dia voltaria, mas isto nunca aconteceu.